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quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Vida + Amor 


Ao me sentar com meus avós na cozinha reuniu-se 206 anos – vó: 93, vô: 95 e eu: 18 anos. Muitas histórias!

Parei para refletir...

  Os dois de familia simples, meu avô descendente de italiano e minha avó de negros, viveram maior parte de suas vidas na zona rural, na fazenda, plantando, colhendo, nessa simplicidade e alegria que o povo da roça tem. Quantas histórias eles contam, quanta coisa já passaram.
  No inicio da década de noventa vieram para a cidade, pois a idade já chegava e precisavam de condições melhores de vida.
  Quase 70 anos de casados, um servindo, amando, brigando com o outro e 14 filhos. Passaram por diversas dificuldades, quanta dor, mas também quanta alegria.
  Hoje quase no centenário dos dois, vejo nos seus olhos a certeza do dever cumprido, viveram a vida.

 
Vejo a história desses dois e penso na minha, nem duas décadas de vida eu tenho ainda, será que vou chegar a velhice? E a certeza do dever cumprido, vou tê-la? Amei além do necessário, ou não?

Indagações que fazem o nosso presente ser melhor.

 Hoje estou cheio de sonhos e desejos, esperanças e uma ânsia muito grande de fazer a diferença no mundo, não como uma celebridade ou alguém conhecido por todos, mas como uma pessoa que quer o melhor pro próximo.

O que adiantaria somente viver, quero viver e amar.

 Seria como alguns que diante da morte suspiram e dizem “poderia ter feito algo diferente, devia ter amado mais” (Epitáfio, veio a memória)
Creio que o significado da vida que eu tenho é simplesmente AMAR.
Quero ser reflexo do Amor de Deus, mesmo com minhas limitações e imperfeições, este que é inefável, mas que foi capaz de expressá-lo na doação do seu filho. Quantos esperam o fim do mundo – “ 2012”, a destruição total e se esquecem do que estão fazendo com suas vidas.


Deixe o AMOR amar!(XIV Ruah)

 



quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Jornalzinho da escola

Carrinhos, games, desenhos, Dragon Ball e TV, lembram a condição de vida melhor: a infância.
O garoto da rua de cima, ao ver o noticiário da TV, no qual falava sobre expedições, viagens para o nordeste e apresentava a beleza das praias, das mulheres, o sol que rachava, ficou deslumbrado com aquilo tudo.
Quem disse, que lá, só há beleza? Onde está a realidade? “As aves que aqui gorjeiam (no sudeste), não gorjeiam como lá”.
O jornalista que fazia a matéria, talvez não tivesse noção dela, pois apresentava todos aqueles pontos belos – praias, mulheres, vida boa, de modo que lá só havia isso, era as “mil maravilhas”.
A formação de opinião, para o garoto, foi o elemento fundamental de sua escolha no futuro, pela faculdade de jornalismo. Ele percebeu que poderia apresentar a realidade como ela é, apesar das adições que ele pudesse fazer para enfatizar seus pontos de vista. Mesmo com a imparcialidade que conheceria no 1º período.
Hoje o moleque cresceu, tomou seu posto no jornalzinho da escola e se diverte escrevendo, desbravando opiniões. Daqui a 5 anos a faculdade o espera.

Crônica criada na oficina de redação da aula de Língua Portuguesa – Prof. Érika Mayrink, falando sobre a profissão de jornalista, escolha, futuro e outros mais.
“Cada macaco no seu galho”


Brasil: Miscelânea de religiões


A religiosidade popular é presente em todos os estados do Brasil, a devoção à Nossa Senhora, o amor a Cristo Sofredor – o Deus próximo dos que sofrem, a devoção aos santos, às vertentes afro brasileiras, protestantes, tudo isso indica a busca do nosso povo pelo transcendente, pelo Javé, Jeová, Oxum, Jesus, Espírito Iluminado.
Nosso país é o espaço em que se dá o encontro dos 3 universos culturais: o indígena, o branco e o africano, que como João Paulo II disse na sua vinda ao Brasil em 1980, que a partir de suas convergências, surge assim, o catolicismo brasileiro, resultado de um dos caldeamentos mais importantes da história humana.
O respeito aos elementos essenciais da cultura de cada povo e suas expressões culturais é essencial. A minha formação religiosa, talvez, não concerne com certos ritos e práticas, mas o respeito e aceitação são fundamentais. Todos nós temos uma busca a Deus e temos liberdade de expressá-la.
Participamos de um Estado laico, sem influência de religião alguma e livre para expressar os seus diversos credos.
A intolerância religiosa é ridícula, a cada dia cresce o número de cristofobistas, pessoas que não acreditam em Deus, defendem um Estado laico, mas que atacam os princípios éticos e morais da igreja Católica.
Há também extremistas, tanto católicos, protestantes, espíritas, que não concordam com certos cultos e fazem ataques diretos.
Existe uma diferença entre um líder religiosa formar seus fiéis quanto às outras crenças e um líder religioso atacar diretamente outros cultos, dizendo que são falsos, do demônio.
Creio que é melhor "cada macaco no seu galho".